foto: Thomás Japiassu
Faixa chega com clipe rodado entre obras sacras e modernistas da Fundação Pierre Chalita.
Após ser indicada como revelação do Prêmio APCA por seu álbum de estreia, “A emocionante fraqueza dos fortes” – e encantado Roberto Carlos com sua versão de “Sua estupidez” – a cantora e compositora alagoana FLORA está de volta. Ela lança hoje seu segundo disco de estúdio com o single “Saturno”. A faixa produzida por Dinho Zapler chega através da LAB 365 e com um clipe que é pura arte, dirigido por Henrique Oliveira.
“Saturno é um Deus da mitologia romana que simboliza o tempo. O tempo devorador da vida sob o desejo de evolução”, afirma a cantora. Na faixa com poucos elementos, FLORA é guiada pelo piano para desfilar seu timbre autêntico e sotaque cativante. A letra é mais uma prova do poder desta compositora que a cada passo dado demonstra quão promissora é sua carreira. “Gosto de fazer músicas que capturem um pensamento do outro, um sentimento, uma ideia, como uma forma de dar voz ao não dito. E ‘Saturno’ também é assim”, conta.
Assim como a faixa, o clipe é um mergulho ao passado. Nele, FLORA adentra o acervo de seu tio-avô Pierre Chalita e na coleção constituída por parte das 2270 obras pertencentes à Fundação Pierre Chalita. Pinturas, esculturas, desenhos, gravuras, objetos decorativos e um núcleo substancial de arte sacra servem de cenário enquanto a cantora dança e mostra também seu talento como atriz.
“Do Modernismo, há ali obras de João Câmara, Alfredo Volpi, Carlos Scliar, entre outros. Há também obras de artistas alagoanos como Lourenço Peixoto, Rosalvo Ribeiro, Fernando Lopes, e Vicente Ferreira de Lima, além de várias peças do próprio Pierre Chalita e de sua esposa, Solange Lages”, conta FLORA que vem de uma família de pintores.
Muita arte e talento envolvidos neste single e clipe. “Saturno” deixa a gente com vontade de seguir para qualquer planeta ao som de FLORA.