Foto: Yasmin Kalaf
Dois anos e três singles depois, a banda lança seu álbum homônimo de estreia com oito músicas inéditas.
São Paulo, outubro de 2020 – Foram dois anos de estrada nas trocas e desafios do ao vivo. Foi assim que a banda Pessoas Estranhas ganhou forma e, depois de três singles, chega ao seu álbum homônimo de estreia.
Lançado pelo selo independente Cavaca Records, o disco conta com oito faixas inéditas compostas e produzidas por Guilherme Silva e Stephan Feitsma. Para acompanhar nos shows e gravações Bruno Bruni entra nos teclados e Nico Paoliello na bateria e voz.
“É um convite pra escutar nossas aventuras pelo mundo do som. Cada música segue um caminho diferente”, conta Stephan – vocalista e guitarrista. O disco tem uma batida forte e marcada, mas também se desdobra em fórmulas incomuns de compasso e transições propositalmente esquisitas. Quando perguntados sobre o estilo musical do Pessoas Estranhas, eles preferem se enxergar como uma “banda de música”, como diz Guilherme – vocalista e baixista. A pista é dada nas referências citadas pela dupla: Talking Heads, Nação Zumbi, Betty Davis.
As letras acompanham o movimento instrumental das faixas e variam bastante de temática. Homenagem pro cachorro, crítica política, declaração de amor, solidão e personificações surrealistas são alguns dos temas. “A linha é tênue pra ficar desconexo, mas de alguma forma o disco tem uma cara. Tivemos uma ajuda muito boa de Rodrigo Coelho”, conta Stephan. Rodrigo cuidou da mixagem e também contribuiu com teclados e sintetizadores em algumas faixas. “O disco é cheio de ruído, a gente curte muito. É aquela sensação de não entender direito o que cada instrumento está tocando”, completa Guilherme.
A banda se juntou em estúdio no Carnaval de 2020. “Foi ótimo gravar no feriado, celulares apitando menos, mais sossego pra gente focar” diz Stephan. Com a ideia de trazer a energia dos shows para dentro do disco, a banda gravou os respectivos instrumentos de forma simultânea. As gravações duraram quatro dias, com Nico e Bruni revezando entre engenharia de som e performance musical. Depois de captadas, as faixas foram mixadas à distância ao longo de seis meses e em setembro o trabalho ficou pronto. Assim nasceu o álbum homônimo de Pessoas Estranhas.
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