Construir o cinema periférico tem sido um trabalho árduo, mas gratificante. É em meio a realidade onde a sabotagem social é feita e os direitos fundamentais violados, que produzimos esse arquivo que une o cinema e a música. É exatamente nesse ponto da história que a favela pode dizer: Nós estamos fazendo de dentro pra fora!
É desenvolvendo autonomia tecnológica e cultural que podemos nos distanciar da velha estrutura que coloca o periférico refém de oportunidades em regiões fora da favela (os estúdios “dos bacana”).
Por fim, “Traficando Minha Rima” que vem para o mundo, é um arquivo cinematográfico ‘psicografado’ melodicamente. Estamos muito felizes por estar fazendo isso acontecer. Agradecemos a todos vocês que traficam a informação dia e noite visando construir uma sociedade mais justa. Tecnologia cultural em áreas de sabotagem social é questão de justiça. Estamos fazendo história, juntos ✨💚 .